Inventador de Histórias
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29 de abril de 2024
13 de fevereiro de 2023
Quasar Caçasonhos - Parte 2
Quasar Caçasonhos - Parte 1
Era noite, e era noite de lua crescente, Caçasonhos sempre achava os mais gostosos e perfeitos sonhos durante esses momentos. Seu covil era uma grande caverna e ele vivia em meio a uma grande e densa nuvem de sonhos, sonhos tem várias aparencias, cores, formatos, e texturas. alguns eram bons de se esfregar, como um tronco de arvore. outros eram com de se abraçar quando era hora de dormir. uns eram bons de saborear, como frutinhas saborosas. e alguns eram bons pra ficar apenas olhando, e apreciando.
Era a melhor hora, então ele se espreguiçou, serpenteou em sua nuvem, alçous voo indo ao redor admirando alguns sonhos e mergulhando por dentro dos sonhos ate emergir no topo, e ali realmente esticou suas asas. E saiu voando, De fato ele estava indo para o fundo do covil que era de ponta a cabeça para ele.
Foi até a parte mais baixa, desceu ate os andares mais fundos, e ali havia uma lotus vermelha. os sonhos daquela lótus costumavam ser lascivos, e ele não dava muita importancia à eles. Tambem haviam outros sonhos ali, como saúde, construções, properidade, e ele não se interessou por nada daquela lótus naquele dia.
Serpenteando por escadas fragmentadas, vinhas, e pilare. Suas asas o auxiliando a saltar de lugar em lugar. Era um espaço fragmentado e caótico, inconstante. Ali ele viu logo uma outra flor que ele também usava para procurar sonhos, era a Rosa Azul. e ela brilhava para ele. no seu centro ele via uma verdade, um sonho de fato. Mas ele via e aquilo era a realidade agora, aquele sonho.
Nesse sonho ele encontrou uma jovem que queria ser cantora, e ali ela sonhava bela, linda, glamurosa, verdadeira, perfeita e vibrante. Ele começou a rosnar, sibilar, e a flor se abriu as pequenas petalas se desabrochando e o brilho aumentando, em um fractal que o levaria até seu destino. Ela expandia mais e mais, até que ele avançou e saltou sobre ela rugindo e entrando naquela realidade de fantasia. E lá estava a sonhadora, ela cantava de maneira pura, não havia letra realmente, ela só cantava, era pura vontade, puro sentimento e verdade, pura emoção e ritmo.
Quasar a observava por trás de pilares, em meio à multidão, mergulhado nas nuvens, parado como um ornamento, um brinco uma pintura, como uma estatua. Mas em um momento ele encarou a sonhadora, e ela claramente o viu. Ela não acordou, porém estava desperta naquele momento. De frente para uma figura surreal, chifres de carneiro, juba, face reptiliana, impavido. Olhando então com seus profundos olhos fixos nela, eram reais, pareciam ter olheiras, ou eram apenas fundos, eram profundos como uma laguna.
Os olhos deles se conectam um universo de memórias e tempo, e uma conexão profunda se forma. Ele vê as memorias dela. E ela nunca teve chances de cantar, não faria nada para realizar aquilo, era uma pessoa totalmente indiferente da que estava ali no sonho. Era uma pessoa pequena, simples, insignificante, e que não mudaria de vida nem que disso dependesse sua vida.
Caçasonhos a absorveu completamente por seu olhar. Aquela realidade colapsava, e ele, voando desapareceu antes que não houvesse mais nada de sonho nem de sonhadora.
Em meio à escudidão brilham estrelas e seu brilho forma uma serpente que gira como belos cometas, e bate asas, e que tem pelo e se forma o dragão novamente, perfeito como quando acordou anos antes, e como ainda ha de ficar por varios anos antes que ele possa dormir denovo. Sua boca estava fechada até que ele chga no local ceto aonde colocaria aquele sonho novo, e com uma baforada soprou a mulher e seu sonho na sua nuvem hoje ela não seria o prato hoje ela ficaria ali de enfeite.
Ele voou pra outro lugar, para um sonho vermelho preto e dourado, ali havia um homem desesperado. Aquele sonho não era sobre aquele homem, era sobre a pessoa que o torturava. Era sobre a raiva e o ódio que a dona real do sonho sentia pelo homem. No passado ele e ela tinham tido lindos sonhos de amor um com o outro, algo aconteceu no meio do caminho e Quasar nunca mais os encontrou na quarta ou sexta flor. Os sonhos dele perderam a cor e os dela se tornaram ódio e raiva. Ele não entendeu.mas não éra seu trabalho entender. Ele é um dragão, dragões tem vontades. E hoje ele ia mudar aqueles sonhos de um jeito ou outro.